Aqui você encontra os artigos científicos que publiquei nos últimos anos, alguns em parceria, sobre o tema da Biblioterapia. Disponibilizo também a minha dissertação de mestrado onde abordei o tema da prática da Biblioterapia no Brasil e na Polônia. Fique à vontade para acessar, baixar e boa leitura. Clique no título para abrir.
AS HISTÓRIAS E O SER MAIS HUMANO: DAS FOGUEIRAS AOS EBOOKS (Carla Sousa )
Artigo disponível na página 1179 do ebook do SLIJ 2019 – Clique para baixar
Resumo: Neste artigo apresento um breve passeio na História para mostrar como as narrativas sempre estiveram presentes contribuindo para que a sobrevivência dos seres humanos. As histórias contadas dos tempos das cavernas, ao pé da cama dos pequenos e, mais recentemente, repassadas por meio de suportes digitais se perpetuam como uma necessidade básica do ser humano. Pois, dentre outros fatores contribuem para o florescimento da sensibilidade e da empatia, características que servem como bálsamos a nos tornar mais humanos nos diferenciando das máquinas num tempo de crescente embrutecimento e grande desenvolvimento tecnológico.
Resumo: Apresentamos uma experiência de Biblioterapia vivida na Biblioteca da Universidade Estadual de Santa Catarina, Unidade Balneário Camboriú. A atividade foi desenvolvida dentro da programação do Setembro Amarelo, campanha brasileira de prevenção ao suicídio. A atividade denominada ‘Sessões de Biblioterapia: Leitura e relaxamento’ abordou o tema da ansiedade a partir de dois contos e um poema. Foi possível constatar que as sessões oportunizaram contato com outras facetas do bibliotecário. Por meio da leitura e da literatura, o cuidado se processa no âmbito da Biblioterapia e a face do cuidador pode se revelar no bibliotecário. Concluímos que, se tomarmos o cuidado por uma restauração do bem-estar, em alguma instância a Biblioterapia é o lugar onde é possível cuidar do Ser Humano na Biblioteconomia.
Biblioterapia como recurso para a formação humana do bibliotecário (Carla Sousa) Clique para acessar
Resumo: Neste artigo, abordo o tema da Biblioterapia, entendida como o cuidado com o ser humano por meio das histórias literárias, no contexto da formação humana com destaque para o profissional de Biblioteconomia. Apresento o conceito de Educação humanizadora de Paulo Freire e do papel da literatura enquanto recurso humanizador. Destaco algumas iniciativas de universidades brasileiras que incluem a Biblioterapia nos cursos de Biblioteconomia e concluo que a Biblioterapia é um recurso útil para a formação humana do bibliotecário.
Biblioterapia e Hermenêutica: revisitando Gadamer e Ouaknin (Carla Sousa e Clarice Fortkamp Caldin) Clique para acessar
Resumo: Apresenta alguns conceitos do campo da filosofia hermenêutica e faz uma relação com elementos do processo biblioterapêutico visando o cuidado com o ser. Explora o pensamento dos filósofos Ouaknin e Gadamer e de autores de diferentes áreas como a Ciência da Informação, Literatura, Antropologia e Psicologia. A pesquisa é exploratória, de caráter bibliográfico e abordagem qualitativa. Conclui que a Biblioterapia vai além do cuidado por meio das histórias e enfatiza a importância do diálogo, da interação e da interpretação no processo biblioterapêutico.
Entrevista com Clarice Fortkamp Caldin para a Revista ACB (Carla Sousa) Clique para acessar
Resumo: O tema da Biblioterapia no Brasil está fortemente vinculado à Biblioteconomia e à Ciência da Informação. Isso não ocorre por acaso. A grande responsável é a professora Drª. Clarice Fortkamp Caldin, docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), graduada em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e com mestrado e doutorado em Literatura pela UFSC. O interesse pela pesquisa sobre o potencial terapêutico da leitura e da literatura acompanha a professora desde o início da sua carreira na docência, que teve início em 1995. Nesta entrevista a professora Clarice conta um pouco sobre a sua trajetória que, inevitavelmente, se confunde com a história da Biblioterapia no Brasil.
A prática da Biblioterapia no Brasil e na Polônia a partir da literatura científica (Carla Sousa e Clarice Fortkamp Caldin)
Artigo disponível na página 493 do ebook O Protagonismo da Mulher na Arquivologia, Biblioteconomia, Museologia e Ciência da Informação – Clique para a baixar
Resumo: Apresento uma análise da prática da biblioterapia no Brasil e na Polônia com base em artigos de periódicos brasileiros e poloneses. Abordo especificamente a Biblioterapia de Desenvolvimento, ou Educacional, que admite a participação de diversos profissionais como aplicadores, dentre os quais destacamos o bibliotecário. O objetivo principal deste artigo é analisar as características da prática da Biblioterapia de Desenvolvimento no Brasil e na Polônia com base na literatura científica brasileira e polonesa publicada entre 2000 e 2015.
Biblioterapia: o quiasma entre as ciências (Carla Sousa e Clarice Fortkamp Caldin) Clique para acessar
Resumo: No presente artigo apresenta-se a Biblioterapia, entendida como a função terapêutica da leitura, como interlocução entre Ciência da Informação, Filosofia e Psicologia. Parte-se do conceito de interdisciplinaridade, próprio das ciências pós-modernas, que fortalece a compreensão do ser humano na complexa sociedade do Conhecimento. O objetivo é apresentar o entrelaçamento da Ciência da Informação, Filosofia e Psicologia no tocante a conceitos e ideias sobre a Biblioterapia.
Contos de fadas também é coisa de gente grande: aplicabilidade terapêutica de histórias infantis para adultos (Carla Sousa e Clarice Fortkamp Caldin) Clique para acessar
Resumo: Aborda o conceito de Biblioterapia e a aplicabilidade de histórias infantis com fins terapêuticos para os adultos. Destaca as origens e as características dos contos de fadas. Apresenta o contexto histórico do surgimento da infância. Defende que tais histórias, tidas hoje como infantis, foram feitas inicialmente para um público vasto que incluía crianças, jovens e adultos. Mostra a relação entre mito e conto de fadas. Aponta os aspectos terapêuticos presentes nos contos de fadas, ou seja, a catarse, a identificação e a introspecção. Analisa tais aspectos relacionando-os às possíveis influências que podem ter na vida de um adulto. Conclui que os contos de fadas podem ser utilizados em atividades biblioterapêuticas que tenham como público-alvo os adultos.
Dissertação:
Resumo: Quem? Onde? Como e para quem? Essas foram as categorias que utilizei para analisar as características da Biblioterapia praticada no Brasil e na Polônia, tendo como base artigos científicos publicados por pesquisadores brasileiros e poloneses. A análise dos artigos revelou algumas distâncias e aproximações da prática nesses dois países. Vale destacar que o modo de fazer apontado nos artigos brasileiros e poloneses é semelhante, com destaque para o uso da literatura e os elementos do diálogo e da interação. Já em relação a quem faz e onde faz, foram identificadas algumas diferenças como a presença da Biblioterapia no fazer do bibliotecário e nas bibliotecas polonesas, enquanto no Brasil prevalece a presença da atividade em hospitais e asilos aplicada muitas vezes por estudantes e docentes de Biblioteconomia. Conclui-se enfatizando alguns exemplos da Biblioterapia na Polônia que podem ajudar a desenvolver a prática no Brasil e reforçando a necessidade de pesquisas mais abrangentes sobre a temática no nosso país.