Depressão: indicar ou não indicar livros? Eis a questão!

De vez em quando recebo mensagens de pessoas que me pedem indicação de livros. Em geral, para depressão e ansiedade, os males do século tão conhecidos de muitos. Nesses casos específicos eu indico: um bom psicólogo!

Quando me vejo diante desse tipo de pergunta é como se me perguntassem: “Qual o livro que você recomenda para tratar a pressão alta ou diabetes?”.

A literatura é poderosa sim. Mas, sozinha não opera milagres. Existem casos em que a ajuda de um profissional capacitado e, às vezes, o uso de medicação é indispensável.

Nos casos de depressão e ansiedade, a pessoa mais indicada para recomendar leituras é o próprio psicólogo, pois conhece o histórico da pessoa e sabe os efeitos que determinada leitura pode provocar e, sabe também, como lidar com os efeitos colaterais que possam surgir.

A literatura tem lugar importante na manutenção do equilíbrio dos indivíduos e da sociedade em geral. Mas, é preciso discernimento, cautela e responsabilidade quando lidamos com a vida das pessoas e as nossas.

Não devemos achar que a literatura é panaceia para males tão sérios que acometem cada vez mais pessoas. Em caso de depressão, ansiedade e de qualquer outro desequilíbrio sério não hesite em procurar ou indicar um profissional competente.

Se não houver acompanhamento especializado, remédio, afeto e cuidado a literatura sozinha jamais vai conseguir curar as dores do corpo e da alma.

Convido você a refletir junto comigo sobre este tema, aproveitando a pauta da prevenção ao suicídio trazida pela campanha Setembro Amarelo (clique aqui e saiba mais).

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